segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tratado




Quer ser meu amigo?


Prometo a você, amigo, fidelidade, minha atenção e consideração nas menores coisas.

Prometo me esforçar ao máximo para que nossa amizade continue viva, pulsante, até que isso não me prejudique, amigo, não por egoísmo, mas se me esforçar muito vier a me prejudicar, eu naturalmente me afastarei, sem nem mesmo perceber.

Prometo valorizar seus pequenos e grandes gestos que vão de encontro à nossa amizade. E se um dia, amigo, você me decepcionar, considerarei que nunca seria sua intenção, e farei o possível para entender o seu lado, esquecendo o que me magoou, e relevando este momento infeliz.

Portanto, amigo, peço-lhe o mesmo. Confiança. Se confias em nossa amizade, espero que nunca passe por seus pensamentos que um dia eu possa ter feito alguma coisa com o intuito de te magoar. E quando eu fazê-lo, sim, porque as divergências nas relações interpessoais são inevitáveis, espero que ao menos tente me entender.

Se um dia, amigo, acabemos por nos distanciar, espero que sejamos capazes de valorizar os momentos de proximidade, uma vez que estes serão raros, sem gastar tempo com cobranças ou críticas.

Caso a insegurança te domine, e você necessite de uma prova vinda de mim, isso significa, amigo, que não entendeste nada do que eu disse.

E se, por fim, o mundo, ou nós mesmos, enquanto responsáveis de nossas atitudes, acabe por nos distanciar de vez, espero, amigo, que lembre do que foi nós dois com saudade, e não com rancor.

domingo, 4 de setembro de 2011

Eu acordo pra quê mesmo?

Quero tempo pra escolher fotos para revelar.
Para montar meu álbum de casamento.
Aprender a cozinhar e a dançar.
Curtir meu marido.
Fazer um esporte aeróbico.
Ligar para os amigos.
Visitar minha avó.
Ler livros, ver filmes. 
Dormir.
Postar no blog.
Tomar sol.
"Ter o tempo livre de ter, de nada ter que fazer..."


Salve, Herbert!!!



Another spring comes...


TUDO mudou.


O emprego, a área de atuação, o endereço, o salário, as atividades, os colegas, as responsabilidades, os assuntos.


A casa, o lar, agora sou metade desse lar, tenho responsabilidades sobre ele.


O estado civil, a família.


Pessoas queridas, que eu considerava família, por minha atitude, e por interpretação alheia, não estavam presentes no momento importante, de mudança, por opção. 
Isso mudou muita coisa. Um grupo de amigas, o momento importante.


Mudanças externas. As revoluções internas seriam inevitáveis, ainda que temidas.


Não sei se triste e feliz, hoje vejo, assustada, o quanto daquela menina que há um ano fazia 25 anos, se dispersou em 12 meses...